segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Língua Chinesa

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10 comentários:

  1. Para aproveitar esse crescimento, é necessário conhecer a língua natal chinesa. Com um território imenso, o país tem muitos dialetos, que são como idiomas diferentes. Mas um em especial, o mandarim, que é falado na capital, Pequim, é considerado oficial. E é esse que é ensinado no mundo todo, aos que precisam conhecê-lo seja por causa de seus empregos ou apenas por curiosidade.

    Em Niterói, os cursos que oferecem aulas do idioma começam a aparecer. O Wizard Icaraí abriu há pouco tempo suas primeiras turmas de mandarim. O professor Alexandre de Souza Canella, de 40 anos, é um poliglota que domina nove línguas, entre elas inglês, italiano, alemão, francês, japonês e o mandarim, além de ter noções de outros. Ele explica que a vontade de aprender novas línguas vem da busca pela origem das mesmas.

    "Comecei a aprender o chinês quando estudava o japonês, pois esse idioma nasceu do mandarim. Fica muito mais fácil aprender novas línguas quando se conhece a origem das mesmas, como por exemplo, o latim para o italiano. Mesmo sendo tão diferente, o mandarim não é tão difícil. A escrita assusta, mas é um belo idioma", afirma Alexandre.

    O professor explica que o chinês é uma língua tonal. Isso quer dizer que, dependendo da entonação usada para pronunciar uma palavra, ela tem significado diferentes. No mandarim existem quatro tipos de entonação. Uma é mais reta, mantendo o mesmo tom. Outra é crescente, indo de tom mais grave para o mais agudo. Há também o contrário, do agudo para o grave e, por fim, uma que oscila entre o grave e o agudo.

    Alexandre diz que é preciso muita aplicação para conseguir dominar esses tons. É preciso ouvir muito os CD’s de apoio das aulas e muita prática. Porém, depois de dominada, essa técnica fica muito simples. Para ele, a língua deve ser ensinada primeiro pela fala para depois começar a escrita. Desta forma, o aprendizado fica mais natural.

    "Aprendemos a nossa língua mãe desta forma, primeiro falando e depois, muito depois, aprendemos a escrever e ler. Assim fica mais fácil e mais interessante, o que é fundamental para aprender", explica o professor.

    Os símbolos que conhecemos são chamados de ideogramas. São conjuntos de traços complexos onde, assim como na fala, pequenos detalhes fazem toda a diferença. Ao todo, são mais de 4 mil ideogramas. Para não atrapalhar o início do aprendizado foi desenvolvida uma escrita "romanizada" para o mandarim, onde são usados os mesmos caracteres (letras) que usamos no português e na maioria das línguas. Somente após aprender a falar e a escrever desta forma que são ensinados os símbolos originais do chinês.

    "Dando aula nós aprendemos duas vezes. Isso porque é muito difícil encontrar pessoas que falem chinês para poder praticar. Ensinando, praticamos e continuamos falando e lendo, o que é importantíssimo para manter a fluência, além de ter que pesquisar para responder as perguntas dos alunos, o que nos faz aprender ainda mais", diz Alexandre.

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  2. Bem, a língua japonêsa não tinha registro escrito, tudo foi importado da China e adaptado à língua japonêsa , de modo brilhante. Quanto à questão da oralidade, a língua japonêsa já existia,só faltando realmente um sistema escrito. Alíngua japonêsa e chinesa só possuem em comum muitos traços de escrita, mas são línguas completamente diferentes em seus aspectos gramaticais, e até quanto à sonoridade em si.

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  3. A língua chinesa, em todas suas variantes, é escrita com logogramas. Com a complexidade e variedade de objetos a serem nomeados, muitos acabam sendo designados por mais de um logograma, de modo que os caracteres postos um ao lado do outro geram um novo significado. Os chineses usam este sistema com espírito e criatividade, como por exemplo representando o conceito de " inquietude" ou "inquieto" colocando juntos os ideogramas "cavalo" e "pulga".

    A transliteração dos caracteres chineses para as línguas que usam o alfabeto latino pode ser feita pelo sistema Wade-Giles, criado por dois missionários estadunidenses. Após a Revolução Cultural em 1949, uma comissão de filólogos criou um novo sistema conhecido como Pinyin. Como um exemplo, no sistema Wade-Giles escreve-se "Mao Tsé Tung", enquanto que em Pinyin grafa-se "Mao Zedong". Para indicar os tons podem-se utilizar acentos sobre as vogais, ou ainda números ao final de cada sílaba.

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  4. A língua chinesa apresenta grande variedade de dialetos, sendo tamanha a diferença entre eles a ponto de muitos serem incompreensíveis entre si. O idioma mantém a unidade por causa da origem genética comum, e pelo fato de a escrita ser comum a todos eles, transcrevendo idéias (ou melhor, palavras), e não sons. Os principais dialetos do chinês são o mandarim, considerado oficial Beijing é teoricamente falado em toda China, incluindo Taiwan ou ilha da Formosa, o cantonês é falado em Hong Kong, Macau e Cantão; o sichuanês, falado no centro da China (região de Sichuan e Chongqing); e o hakka, falado na porção mais ocidental da China, próxima à fronteira com o Afeganistão

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  5. O idioma chinês é um idioma basicamente monossilábico: cada raiz é formada de apenas uma sílaba. As palavras, que podem ser formadas por uma, duas ou mais raízes, sendo, portando, mono-, di-, trissilábicas etc., não são flexionadas; as definições de singular, plural, superlativo, posse etc. são definidas, quando o são, por vários meios (partículas, advérbios, construções sintáticas especiais etc.). Não existe flexão de gênero, número, caso, tempo etc. Também não existem artigos.

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  6. A escrita chinesa é caracterizada pela ausência de um alfabeto. No idioma chinês, os grafemas (símbolos ou ideogramas) não transcrevem fonemas, mas significados, e cada grafema pode ser pronunciado de uma forma completamente diferente de acordo com o dialeto. Cada grafema isolado é lido como uma sílaba diferente e, para formá-los, muitas vezes se utilizam elementos diferentes. Por exemplo: para se representar a idéia de "brilho" (明), o grafema combina os das idéias "sol" (日) e "lua" (月). Para representar uma floresta, faz-se o desenho de duas árvores (林) e assim por diante. Quando a palavra tem duas sílabas, cada idéia que a compõe é representada num grafema diferente. Por exemplo, a palavra "computador" (電腦) é representada com as palavras "eletricidade" (電) e "cérebro" (腦).

    Existe também um sistema oficial de transcrição dos caracteres chineses para o alfabeto latino, chamado pinyin, mas a escrita tradicional ainda é predominante. Um outro sistema de transliteração é o Wade-Giles, amplamente usado na maior parte do século XX.

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  7. A estrutura fonológica chinesa, como das demais línguas sino-tibetanas, é caracterizada pela diferença na entonação de cada palavra. Assim, uma mesma sílaba pode ter significados completamente diversos, dependendo da entonação utilizada - conferindo certa musicalidade no discurso da fala. Devido a essa característica, não existe acento tônico. O número de tons possíveis varia de um dialeto para outro. No mandarim existem quatro tons e mais um quinto tom neutro. No hakka existem seis tons, no taiwanês, sete tons, e no cantonês, nove tons.

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  8. O chinês tradicional é um dos dois padrões de escrita da língua chinesa, sendo o outro o chinês simplificado.

    A forma moderna dos caracteres chineses tradicionais remontam à emergência da escrita clerical durante a época da Dinastia Han e tem permanecido de forma razoavelmente estável desde o século V. O termo "tradicional" é usada para distinguir os caracteres tradicionais do outro padrão de escrita do chinês — os caracteres chineses simplificados — criados pelo governo da República Popular da China a partir da década de 1950 para fomentar a alfabetização..

    Actualmente, o chinês tradicional é usado em Hong Kong, Macau, Taiwan e também por chineses emigrados em todo o mundo, embora a forma simplificada tenha vindo a ganhar gradualmente mais popularidade; Esta é usada na China comunista (mas não em Taiwan), em Singapura e pela comunidade chinesa da Malásia.

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  9. O pinyin (拼音, pīnyīn) é o método (sistema de romanização) usado oficialmente na República Popular da China para transcrever, no alfabeto latino, o dialecto Mandarim padrão da língua chinesa.



    Pinyin significa, literalmente, "soletração de sons", onde, precisamente, pin quer dizer soletração e yin: som. Uma tradução menos literal pode ser "foneticismo”, "soletração” ou “transcrição”.



    A mais comum e mais usada variante do pinyin é o chamado Hanyu Pinyin, onde Hànyǔ significa mandarim, no dialeto mandarim. O Hanyu Pinyin é também conhecido como esquema do alfabeto fonético chinês .



    O Hanyu Pinyin foi aprovado em 1958 e adotado em 1979 pelo governo da República Popular da China. Ele superou sistemas anteriores de romanização, tais como o Wade-Giles (1859), que foi modificado em 1892, e o Pinyin de Sistema Postal, e também substituiu o Zhuyin como o método de instrução fonética chinesa na China Continental. O Hanyu Pinyin foi adotado em 1979 pela Organização Internacional de Padronização (International Organization for Standarzation) (ISO) como a romanização padrão do chinês moderno (ISO-7098:1991). Ele também foi aceito pelo governo de Singapura, pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, e pela Associação de Bibliotecas Americanas (American Library Association), como também por vários outros organismos internacionais. Igualmente se tornou uma ferramenta útil em digitações de textos da língua chinesa em computadores.


    Wayner Lyra

    O pinyin é uma romanização, e não uma anglicização, ou seja, ele utiliza letras latinas para representar sons no Mandarim padrão. A maneira de efetuar tal representação no pinyin difere, em alguns casos, do estilo de simbolização escrita de sons em outras línguas que usam o alfabeto latino. Por exemplo, os sons indicados nesse dialeto pela letra b e g correspondem mais precisamente aos sons representados, respectivamente, pela letra p e k no emprego ocidental do alfabeto latino. Outras letras, como j, q, x ou zh indicam sons que não correspondem exatamente a nenhum som em inglês. Algumas das transcrições no pinyin, tais como a terminação “ang”, também não correspondem a pronúncias da língua inglesa.



    Ao permitir que caracteres latinos se refiram a sons chineses específicos, o pinyin realiza uma romanização precisa e compacta, o que é conveniente para falantes nativos chineses e acadêmicos. Contudo, isto também significa que uma pessoa que nunca estudou chinês, ou o sistema do pinyin, está sujeita a cometer graves erros de pronúncia. Porém, este é um problema menos sério com sistemas de romanização se comparado com os anteriores, tais como o Wade-Giles.



    Fonte

    Wikipedia - Saiba mais

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